_____Ocultado
Mi´estirpe não mais por aqui ronda
Esta plange lágrimas amargas e sepulcrais
Pois o mundo pecou à morte hedionda
Assassinando os orbes férvidos cá eternais
Numa simbiosa colossal e catártica
Brota plúmbea d´um roto em negridão
É a escória d´uma era assaz desértica
A vergastar nobres peitos em devassidão
Prostro-me cá langoroso e semi-morto
Fenecido ao lanudo manto a m´encobrir
Veludínea mortalha a castigar este meu imo
D´onde a nênia soa plácida a se despir
Planjo aos cântaros lágrimas perniciosas
D´onde o visco toca fútil a terr´acre
Não sou bandagem a secar dores lacrimosas
Nem vil humano de sofreguice que m´invade
Cansei-me cá perante a sofism´alheia
Porta larga de labaredas bestiais
Assim sendo sopro as velas e as candeias
Apago a vida das tormentórias irreais