ESPERAMENTE

Na outra que tivemos

Outros corpos

Outros nomes

Sem ombros

Sem ônus

Houve perdição.

Nesta

Somos o que somos

Há busca

Na vindoura

Nos resta Milão.

Viveremos todas as vidas

Eu protetor

E

Tu pobre mentora

(MOTOR)

Seguiremos para Veneza

Em uma gôndola

Naufragaremos.

Abraçados

Para uma nova

Tenra idade

Não na TERRA

Um novo mundo

Sem guerra

Novo corpo

Sem horto

ETERNIDADE.

LLisbôa, Bcena, 15/12/2006.

POEMA 63 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 22/01/2011
Reeditado em 10/06/2012
Código do texto: T2745979
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