ESPERAMENTE
Na outra que tivemos
Outros corpos
Outros nomes
Sem ombros
Sem ônus
Houve perdição.
Nesta
Somos o que somos
Há busca
Na vindoura
Nos resta Milão.
Viveremos todas as vidas
Eu protetor
E
Tu pobre mentora
(MOTOR)
Seguiremos para Veneza
Em uma gôndola
Naufragaremos.
Abraçados
Para uma nova
Tenra idade
Não na TERRA
Um novo mundo
Sem guerra
Novo corpo
Sem horto
ETERNIDADE.
LLisbôa, Bcena, 15/12/2006.
POEMA 63 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA