No país das anti-maravilhas
Macabrolândia!
Não é perto de Uberlândia,
É longe de tudo.
Vizinha do nada.
Não há lugar pior,
Que a tal Macabrolândia.
A nação da loucura desejada!
O lar dos indesejáveis,
O mais terreno dos infernos!
Seus habitantes estão vivos,
Apesar de sua indiferença,
Ante a vida...
Ante a morte...
E para os recém chegados,
Faz-se necessário um aviso:
AQUI AS PESSOAS NÃO CONSEGUEM MORRER!
Não conseguem?
Eis um “ultra-mundo”.
Terra dos vencidos,
Dos desiludidos,
Dos desacreditados,
Dos abandonados,
Dos que abandonaram.
Todos os que deliraram
Nos braços da desgraça,
Os que beberam o azougue
Dos lábios do desamor.
E do amor também!
Não é feio ser horrível!
O torto,
O corno,
O frio,
O morno.
O meio é entorno
E todo contorno
Segue sem curva!
Macabro...
...Lândia;
LÁ AS PESSOAS NÃO CONSEGUEM MORRER.