Arde o coração neste clamor,
Martiriza-se inexplicavelmente,
Escapa-lhe algo involuntariamente,
Que se dissipa no labor...
 
Minh’alma tateia no escuro,
A busca infindável do ser,
Que somente o amor puro,
Poderá lhe conceder.
 
Enquanto procuro neste espaço,
Penetro no abismo do fracasso,
Em armadilhas me embaraço,
Sem consciência do que faço...
 
E quando quase me findo,
Tu vens me ancorar.
Guiando-me em novos rumos,
Em novas formas de amar.
 

Susely
Enviado por Susely em 18/01/2011
Reeditado em 20/01/2011
Código do texto: T2737172
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