Inquietude
As tristes noites nebulosas me recordam medos oprimidos
Sentimentos inquietos ao meu pensar surgem
A sensação de viver anos desperdiçados me aflige
Amparo-me na negritude da noite ante o frio invernal
Transcendendo situações e afugentando tudo que é trivial e banal
O mundo anda em reviravoltas, vitrines de vida recordam a inveja efêmera
As pessoas em sua volta reflete o quanto você deve superá-las
Fujo de minha sombra esquivando-se dos pensamentos mesquinhos e pequenos
Busco na chuva frienta e casual o alimento para minha alma ardente
Lamentar é ser fugiente do potencial individual
Há necessidade de valorar o que te acalma
Eleva-te ao teu estado mais sublime de desejo e vontade de potência
E assim busca a tua caverna, recanto de pensamentos almejantes
Recolhendo-se e transcendo suas formas de existência.