Para que tu existes?



Havia me livrado de tantas escolhas...
Dos eclipses.
Dos tolos momentos, que parecia impossível...
Embalsamar a saudade.

De todos os modos havia sido inútil!
Árduas diligências, confirmando ser verdade
Um acaso tão fútil...
Que em meus olhos nunca desmentiam.

“O amor virou-se para ela e perguntou:
Para que tu existes, se existo eu?”
Para que disfarçar na amizade
O insensato destino seu?

No esplendor original, o amor não se fecha num quarto escuro!
È quem ordena que sejam moribundas todas as dores;
Renovando com primavera...
Cobrindo coisas imperfeitas na terra.

Cabisbaixa a saudade responde:
Tu existes para dar sentido à finita vida,
E, eu para repor com um sorriso triste,
Quando deixares apenas a lágrima sofrida!

De Magela/ Dora Lee Jones

DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 12/01/2011
Código do texto: T2725149
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.