Um jarro sobre a mesa...
Ainda que eu seja rude,
homem de poucas virtudes,
e mesmo que minhas emoções não vazem.
as lembranças fazem meus olhos chorar.
Dizem que meu coração de aço,
é frio,gelido e impenetrável e
fruto de uma personalidade endurecida..
Não respondo, nem explico,
não sou dono da razão coletiva,
sequer minha vida tem rumo certo
para alguém seguir...
Apenas vivo a natureza,
com os pés sujos de barro
sinto-me como um jarro sobre a mesa.
Nào reclamo da vida, de meus oficios,
de minhas labutas,
entendo os artificios
não condeno as putas.
Sou o mesmo todo dia
talvez tudo mude após estar morto.
não aceito o abôrto
uma grande covardia.