Natureza

Cabral, pau-brasil...
Derrubada para a embarcação.
Fazer barco não dá não!
Colorir tecido, explorar a nação?

Realeza na mata também erra...
Cada mata é um sofrimento.
Quanto ouro há na natureza desta terra!
Ouro preto, verde, amarelo, azul e o ouro do desmatamento.

Tudo ecológico na invernada.
Mercado, mundo, negócios...
Consumismo, exportação, criança largada, na rua no chão.
Polipropileno, combustão, fome zero, e mais nada!

Quem sustenta o seu corpo é o pé.
Pé que agora é pet. O pet sustenta tudo!
Fibra fina que vive no rio jogado...
Mais um jacaré entalado!

Sustentabilidade e abundância...
De que adianta se não tem leveza?
Se há abundância de água hoje...
São meus olhos, que choram a natureza!

De Magela e Edson Gonçalves Ferreira
DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 03/01/2011
Código do texto: T2706752
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.