SANTA CEIA

Por MAGNO HOLANDA

Ah, que belo templo, tempo!

Destruído, sumido e conduzido

Pelos ventos dos deuses e filósofos,

Na região imanente e transcendente.

Ali, naquele lugar, antigamente,

Sua mesa de madeira rachada, mal acabada,

Tinha em sua excelência a presença do divino,

Com suas mãos brancas e não pretas,

Raramente pretas e sempre brancas.

Um prato de cor prata com um alimento,

Branco e purificador no formato das três pirâmides egípcias.

Um osso fêmur enorme e cheio de tutano colhido e comido,

Engordado e fortificado no seio dos deuses.

Os deuses cuspiam nas rachaduras grandiosas de seus templos.

Templos tempo, caídos, escurecidos, escurecendo...

O lançar de uma grande pedra ideológica...,

numa tentativa insuficiente de preencher essas brechas.

Pedra pontiaguda num extremo...

Pedra larga no outro extremo...

Parecendo uma pirâmide invertida, sumida...,

Na destruição dos templos dos deuses humanos.

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MAGNO HOLANDA
Enviado por MAGNO HOLANDA em 14/12/2010
Reeditado em 03/05/2018
Código do texto: T2672204
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