ENCONTRO
É um nada tão cheio de tudo
que já nem sei onde nada realmente o é.
Apenas sei sentir essa solidão que vem de ti.
É um vazio puro e tão belo que enche-me!
Não sei se sei, apenas sei saber o que sei.
Perdoe-me esse julgar!
Perco-me por construir-te em mim,
e não ter a certeza de que de fato és.
Entre o silêncio e um balbucio de poucas palavras
não digo nada, não sei nada,
Esse nada tão cheio de tudo!
02/12/2010 às 00:13 horas
* Inspirado por Saulo Oliveira