SILENCIO

Na noite escura, fria. Na madrugada...

O silêncio.

Profundo. Como pensamentos que vagueiam pelo infinito.

Sereno.Como a vida na tristeza.

Silêncio...passo incertos perdem-se no seu corpo.

Vidas vagueiam pelo eterno espaço

Sinta a vida no silêncio. Vida?

Não.

No silêncio não existe!

O silêncio não respira

O silêncio não se sente. Existe, apenas.

Na alvorada radiante, clara. No mundo da vida a vida torna-se mundo.

E o silêncio...

Silêncio?

Não mais existe, ou apenas

Adormecera...

Mistério infinito e ignoto. Mas,

Lúcido e voraz!

Morre o silêncio. Ou dorme o homem.

Gláucio Ramm e Silva
Enviado por Gláucio Ramm e Silva em 26/11/2010
Código do texto: T2638677
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