Caros amigos:
Este poema é um retrato da nossa vida. Não que esteja no fim da minha.... Ao contrário, tenho a certeza que ainda viverei muitos anos..... (talvez!). Mas é certo, também, que não é só da vida, mas vivemos muitos e muitos ocasos durante o seu percurso.
Ocaso da vida
O tempo, este meu próximo perigo,
velhaco, passará sutil e lentamente,
trazendo, impune, todo um castigo,
levando, muito rápido, este presente...
Não há mágoas. Apenas, bendigo,
todos os momentos, as quimeras mil,
por mais difíceis que tenham sido;
um nada, desta vida, me foi hostil...
Momentos bons sobram na medida,
entre o irreparável, e uma “nova vida”,
ao fingir para tudo que lhe for tosco...
Sobrará na memória, eu sempre digo,
da vida, o que lhe foi bom e foi abrigo,
quando irremediável estiver, o sol posto.
ou,
dos males, rolar-se-ão as barganhas,
com as alquimias, a sua moeda forte,
numa sutileza para novas façanhas...
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)
(republicado)
Este poema é um retrato da nossa vida. Não que esteja no fim da minha.... Ao contrário, tenho a certeza que ainda viverei muitos anos..... (talvez!). Mas é certo, também, que não é só da vida, mas vivemos muitos e muitos ocasos durante o seu percurso.
Ocaso da vida
O tempo, este meu próximo perigo,
velhaco, passará sutil e lentamente,
trazendo, impune, todo um castigo,
levando, muito rápido, este presente...
Não há mágoas. Apenas, bendigo,
todos os momentos, as quimeras mil,
por mais difíceis que tenham sido;
um nada, desta vida, me foi hostil...
Momentos bons sobram na medida,
entre o irreparável, e uma “nova vida”,
ao fingir para tudo que lhe for tosco...
Sobrará na memória, eu sempre digo,
da vida, o que lhe foi bom e foi abrigo,
quando irremediável estiver, o sol posto.
ou,
dos males, rolar-se-ão as barganhas,
com as alquimias, a sua moeda forte,
numa sutileza para novas façanhas...
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)
(republicado)