Os lares dos poetas.

O centro do espaço sideral

Não governa o oxigênio

O fundo do mar profundo

Não governa o oxigênio

Maravilhas de mundos diferentes

No comum da minha sedução

Que em voz dos sonhos...

Trilhá-los seria o cumprimento

Do desejo eterno.

Indo ao paladar aguçar-me

De ponta cabeça a girar

No ar, na água, na fantasia.

Que jeito de ser, será...

Do outro lado que não sei?

Meus braços

Por maiores que fossem

Não abraçariam

Esses dois mundos juntos

Mas, só por uma questão demográfica.

O divagar interno

Num pico de montanha

Os olhos e o corpo

Na dimensão do tempo

Alma de poeta

Sem segredo

Deixa-me viajar...

No espaço longínquo do espaço

No fundo do mar profundo

Com todas as naturezas

Alinhadas e transcendentes

Em mim.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 12/10/2006
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