Os lares dos poetas.
O centro do espaço sideral
Não governa o oxigênio
O fundo do mar profundo
Não governa o oxigênio
Maravilhas de mundos diferentes
No comum da minha sedução
Que em voz dos sonhos...
Trilhá-los seria o cumprimento
Do desejo eterno.
Indo ao paladar aguçar-me
De ponta cabeça a girar
No ar, na água, na fantasia.
Que jeito de ser, será...
Do outro lado que não sei?
Meus braços
Por maiores que fossem
Não abraçariam
Esses dois mundos juntos
Mas, só por uma questão demográfica.
O divagar interno
Num pico de montanha
Os olhos e o corpo
Na dimensão do tempo
Alma de poeta
Sem segredo
Deixa-me viajar...
No espaço longínquo do espaço
No fundo do mar profundo
Com todas as naturezas
Alinhadas e transcendentes
Em mim.