QUALQUER QUE SEJA

Meu poesí é fel e sangue vertendo,

quando eu falo de saudade.

Pois saudade implica em ausência,

e ausência implica em distãncia;

Qualquer que seja.

E tudo redunda em tempo,

tempo perdido, tempo sem amor,

sem o seu amor;

Qualquer que seja.

E o amor é a estrada,o caminho,

a via da vida;

Qualquer que seja.

E a vida é ofertório, dádiva, presente;

Qualquer que seja.

Mas o qualquer é abstração, subjetivismo.

Faço pois, meu poesí no palpável,

no tangível, no visível.

Porque poesia é pra ser sentida,

no âmago, no íntimo,

como um intenso toque de amor;

Qualquer que seja.

WMfrança
Enviado por WMfrança em 19/11/2010
Reeditado em 21/11/2010
Código do texto: T2623948
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