Clímax

Corro sobre as águas que inundam minha face

E na erosão que se abre em minha vida

Vejo com profundidade as horas que foram perdidas

E uma região inóspita que a ilusão deseja que eu passe.

Nas estradas desertas não há sentimentos,

Só um vácuo hediondo companheiro da morte,

E se a fantasia quer assim que eu me porte,

É porque tenho de conciliar meus passos ao sopro dos ventos.

A imensidão é uma tortura para o meu olhar

E na areia fina há espesso compasso sem medida,

Minha sombra cambaleia na figuração consumida

À procura de um oásis para ainda poder sonhar...

Erguido consciente de uma inspiração colossal,

Pude saciar minha sede de um devaneio imortal!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 16/11/2010
Código do texto: T2618936
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