Poema para Olga

"Sou mais uma vez a vítima

de meu próprio ser alado."

Flutuamos sem imitar os pássaros;

entre céus e mares,

somos e seguimos.

Na bagagem, levamos a poesia.

Os olhas iluminados

encontram vestidos bordados

com sob luares e nuvens.

Sem limites,

cantamos, falamos,

mergulhamos mares,

ninamos palavras.

Dormindo,

regamos flores

colorimos desertos,

beijamos o chão.

Somos seres alados

colados no corpo dourado

dos filhos do Sol.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 15/11/2010
Código do texto: T2617083
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