carcaça
nas juntas da empobrecida liturgia asmática,
sonorizam-se o cemitério das almas solenes,
vagando por dentre os seus túmulos...
causando um ardente despojo no seu
reinado socrástico e impertinente.
nas guas de darwin ouvem-se o gemido,
das surras tomadas por seus
auges despojos corrompidos,
mortifica a luma desacreditada..
no seu fel úmido e discriminado.
colecionando dores e terror amordaçado,
descodificando os caixões dos livros da desordem,
abatendo assim, uma forca assoladora..
com malabarismos que eliminam o progresso...
para os diaelatos do homem.
uma carcaça movida pela infestação de resíduos,
que com vermes podres lubrificam suas almas,
já condenadas,pois sabem-se assim,
que nada pode se fazer...
sentindo o instrumento da morte...
sedimentar o mundo até que por completo
o venha por si próprio desaparecer.