carcaça

nas juntas da empobrecida liturgia asmática,

sonorizam-se o cemitério das almas solenes,

vagando por dentre os seus túmulos...

causando um ardente despojo no seu

reinado socrástico e impertinente.

nas guas de darwin ouvem-se o gemido,

das surras tomadas por seus

auges despojos corrompidos,

mortifica a luma desacreditada..

no seu fel úmido e discriminado.

colecionando dores e terror amordaçado,

descodificando os caixões dos livros da desordem,

abatendo assim, uma forca assoladora..

com malabarismos que eliminam o progresso...

para os diaelatos do homem.

uma carcaça movida pela infestação de resíduos,

que com vermes podres lubrificam suas almas,

já condenadas,pois sabem-se assim,

que nada pode se fazer...

sentindo o instrumento da morte...

sedimentar o mundo até que por completo

o venha por si próprio desaparecer.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 08/11/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2604102
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