TEMPO, ESPAÇO, CONSCIÊNCIA
O QUE EXISTIA ANTES DO AMANHECER
Não existia algo nem existia nada
O resplandecente céu não existia;
Nem a imensa abóboda celeste se estendia no alto.
O que cobria tudo? O que o cobria?
O que o ocultava?
Era o abismo insondável da águas.
Não existia a morte; mas nada havia imortal.
Não existiam limites entre o dia e a noite,
Somente o Uno respirava inanimado e por si,
Pois nenhum outro que Ele, jamais existiu.
Reinavam as trevas e todo princípio estava velado
Em escuridão profunda, um oceano se luz;
O germe até então oculto no envoltório,
Faz brotar uma natureza do ardente calor.
Quem conhece o segredo? Quem o revelou?
De onde surgiu está multiforme Criação?
Os Deuses mesmos vieram mais tarde à criação.
Quem sabe enfim, de onde veio esta grande Criação?
Aquilo de onde toda esta Criação imensa procedeu,
Bem que sua vontade tenha criado, bem fora muda,
O mais elevado vidente, nos mais altos céus,
Conhece-o, ou possivelmente tão pouco,
Nem ainda Ele saiba...
Contemplando a eternidade...
Antes que fossem jogados os alicerces da terra,
Tu foi...E quando a chama subterrânea...
Rompa a sua prisão e devore a forma,
Ainda será Tu, como foi antes,
Sem sofrer mudança alguma...
Quando o tempo não existia...
Oh, Inteligência Infinita!...
Divina Eternidade!....
Maria Alice Pinto
06/11/2010
"Esta noite deixei-me absorver pela meditação
sobre a natureza celeste.Eu admirava o núme
ro, a disposição, o curso daqueles globos infi
nitos. Entretanto, eu admirava mais a Inteli
gência Infinita que presidia esse vasto meca
nismo.
Eu dizia a mim mesmo:
É preciso que sejamos bem cegos para não fi
carmos extasiados com tal espetáculo, tolos
e ingênuos para não reconhecermos seu au
tor e loucos por não adorà-lo"...
O QUE EXISTIA ANTES DO AMANHECER
Não existia algo nem existia nada
O resplandecente céu não existia;
Nem a imensa abóboda celeste se estendia no alto.
O que cobria tudo? O que o cobria?
O que o ocultava?
Era o abismo insondável da águas.
Não existia a morte; mas nada havia imortal.
Não existiam limites entre o dia e a noite,
Somente o Uno respirava inanimado e por si,
Pois nenhum outro que Ele, jamais existiu.
Reinavam as trevas e todo princípio estava velado
Em escuridão profunda, um oceano se luz;
O germe até então oculto no envoltório,
Faz brotar uma natureza do ardente calor.
Quem conhece o segredo? Quem o revelou?
De onde surgiu está multiforme Criação?
Os Deuses mesmos vieram mais tarde à criação.
Quem sabe enfim, de onde veio esta grande Criação?
Aquilo de onde toda esta Criação imensa procedeu,
Bem que sua vontade tenha criado, bem fora muda,
O mais elevado vidente, nos mais altos céus,
Conhece-o, ou possivelmente tão pouco,
Nem ainda Ele saiba...
Contemplando a eternidade...
Antes que fossem jogados os alicerces da terra,
Tu foi...E quando a chama subterrânea...
Rompa a sua prisão e devore a forma,
Ainda será Tu, como foi antes,
Sem sofrer mudança alguma...
Quando o tempo não existia...
Oh, Inteligência Infinita!...
Divina Eternidade!....
Maria Alice Pinto
06/11/2010
"Esta noite deixei-me absorver pela meditação
sobre a natureza celeste.Eu admirava o núme
ro, a disposição, o curso daqueles globos infi
nitos. Entretanto, eu admirava mais a Inteli
gência Infinita que presidia esse vasto meca
nismo.
Eu dizia a mim mesmo:
É preciso que sejamos bem cegos para não fi
carmos extasiados com tal espetáculo, tolos
e ingênuos para não reconhecermos seu au
tor e loucos por não adorà-lo"...