Idilio do cio
Pira liquida...
Ardo como pira do Olimpo
Pegasus, meu cavalo alado
Voe forte, voe baixo
Leve me à Ninfa Lua
Noturna é meus ardiloso sonhos
Lascivos meus desejos.
Chegada...
Estarrecido de ondas
Colossais, meus desejos
Animais?
Não Ninfa lua, é
Sua tez branca e suave
Que minha gula insana
Na alcova além dos
Olimpos montes
Te aprecia ao horizonte.
Tato, olfato, paladar...
Minhas mãos percorre
As torres de marmores
Das mil e uma noite,
Nenhuma delas tão maravilhosas como estas.
Meu olfato, sente
O arroma da fêmea em transe
Sublime aroma de amar.
Minha língua sobe
Morros e sorve picos
Vermelhos de ambar
Não, mais doces que estes,
Não há.
Ainda paladar
Minha boca como bússula
Desde saliências,
Em planícies de colo ofegante
Chego ao vale do humbigo
O que quero, ainda distante
Desco mais e encontro
O vale do prazer,
Onde a Abelha Rainha
Esconde o doce do seu querer
Extasiado...
Sugo montes - seios hirtos
Sugo planicies - colo quente
Sugo colunas grossas - coxas de marmore
E finalmente
Chego à nascente
Onde sorvo do mel mais quente.
Retorno...
Volto, subo, faço caminho inverso
Coxas , colo, seios hirto
Vou a outra fonte.
Labios carmins e ardentes
Como o vermelho do sol poente.
Já e tarde minha Ninfa
Em meu corpo envolto
Dorme o sono
Da restauração
Do gozo das deusas ausente.
Quem precisa de Afrodite
Quando ama-te Lua-Lady, ardentemente?