Idilio do cio

Pira liquida...

Ardo como pira do Olimpo

Pegasus, meu cavalo alado

Voe forte, voe baixo

Leve me à Ninfa Lua

Noturna é meus ardiloso sonhos

Lascivos meus desejos.

Chegada...

Estarrecido de ondas

Colossais, meus desejos

Animais?

Não Ninfa lua, é

Sua tez branca e suave

Que minha gula insana

Na alcova além dos

Olimpos montes

Te aprecia ao horizonte.

Tato, olfato, paladar...

Minhas mãos percorre

As torres de marmores

Das mil e uma noite,

Nenhuma delas tão maravilhosas como estas.

Meu olfato, sente

O arroma da fêmea em transe

Sublime aroma de amar.

Minha língua sobe

Morros e sorve picos

Vermelhos de ambar

Não, mais doces que estes,

Não há.

Ainda paladar

Minha boca como bússula

Desde saliências,

Em planícies de colo ofegante

Chego ao vale do humbigo

O que quero, ainda distante

Desco mais e encontro

O vale do prazer,

Onde a Abelha Rainha

Esconde o doce do seu querer

Extasiado...

Sugo montes - seios hirtos

Sugo planicies - colo quente

Sugo colunas grossas - coxas de marmore

E finalmente

Chego à nascente

Onde sorvo do mel mais quente.

Retorno...

Volto, subo, faço caminho inverso

Coxas , colo, seios hirto

Vou a outra fonte.

Labios carmins e ardentes

Como o vermelho do sol poente.

Já e tarde minha Ninfa

Em meu corpo envolto

Dorme o sono

Da restauração

Do gozo das deusas ausente.

Quem precisa de Afrodite

Quando ama-te Lua-Lady, ardentemente?

Menelau
Enviado por Menelau em 29/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2585237
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