Sinto em mim tua eternidade
Vives dentro de mim;
Em arranjos angelicais;
Imagens tão expressivas;
Eternas e fugazes.
Quando ando na verde mata;
Pego tua mão e corro;
Percorro em cada etapa;
A idade em que jamais morro.
Junto a uma lágrima furtiva;
Deslizada no veludo infinito;
Busco tua sintonia cativa;
Em lembranças além cimo.
Teu ser habita minha alma;
Tão imbricado, tão vivo;
É como uma constante odisséia;
Onde o fim é o início.
ACCO
Ofereço em homenagem ao meu querido pai.