Os seres e as bolhas

Nascem frágeis as bolhas de sabão

Frágeis, nascem os seres

Diversos tamanhos

Diferentes matizes

Cores que dançam.

Há os que ultrapassam os limites

Os que se abortam no caminho

Ou encontram um muro em que estourar.

As bolhas, enquanto rodopiam

Permitem entrever a forma do vento

Os seres,

A forma de Deus.

Uma missão que é solta do tempo,

Em que existir já se basta,

Ainda que como esperança

Daquele sopro que sai da criança,

Faz abrir um sorriso

Retorna, enfim, ao princípio

Sem jamais renunciar à dança

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 13/10/2010
Reeditado em 13/10/2010
Código do texto: T2553918
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