PASSAGEM
... parece que o vento macio
murmura por entre as árvores
seu canto de pétalas:
“... estar aqui hoje...
agora...
não mais amanhã...”
Ah, portal dos deuses
Que aprisiona o tempo
Nas suas entranhas...
Escuta o eco do meu coração
Que chama pela vida
Com os olhos do ontem...
O silêncio precisa ter ouvidos
Para acalentar sonhos de Andrômeda
Enquanto vagueia pela pele
A efervescência diáfana do paraíso perdido
[Mephisto levita pelas sombras de luz
Roubando as ilusões de almas acorrentadas...]
Meus passos viajantes
Peregrinam pelas fronteiras do incógnito
Seguindo o sol a cada dia
Sempre para o ocidente...
Inapelável e
Inexplicavelmente
Sem volta,
Sem ternura,
Sempre...
Vinhedo, 3 de outubro de 2010.
... parece que o vento macio
murmura por entre as árvores
seu canto de pétalas:
“... estar aqui hoje...
agora...
não mais amanhã...”
Ah, portal dos deuses
Que aprisiona o tempo
Nas suas entranhas...
Escuta o eco do meu coração
Que chama pela vida
Com os olhos do ontem...
O silêncio precisa ter ouvidos
Para acalentar sonhos de Andrômeda
Enquanto vagueia pela pele
A efervescência diáfana do paraíso perdido
[Mephisto levita pelas sombras de luz
Roubando as ilusões de almas acorrentadas...]
Meus passos viajantes
Peregrinam pelas fronteiras do incógnito
Seguindo o sol a cada dia
Sempre para o ocidente...
Inapelável e
Inexplicavelmente
Sem volta,
Sem ternura,
Sempre...
Vinhedo, 3 de outubro de 2010.