ARESTAS
As arestas da minh’alma
Voltarão para serem lapidadas
A vida metafísica nada calma
Deixou sequelas para serem superadas
Sonhei sonhos de mistérios
Voei mais alto que o Himalaia
Mas …os Anjos mostram os critérios
Voltei a andar na deserta praia
Fui para muitos, insuportável,
na peregrinação da nossa vida
Vou voltar para ser amável,
aprender paciência com a lida
Não se volta com memórias
Se assim fosse, não teria arestas
Continuarei a minha história,
até aparar minhas muitas frestas