A viaje da praia.
Mar de veias na lua
Traçadas na réstia do dia
Vendo o azul negro chegar...
Por trás do horizonte desconhecido
A força de toda a natureza
Reclama as palavras de um poeta.
Cor das cordilheiras geladas
No infinito espaço celeste
O reflexo das estrelas
Pontuam essa noite criada
Onde o interprete da lua
Busca a face louca da quimera.
O tempo é quase sobrenatural
Vai se distanciando através da imagem
Nada se compara noturno
É sagrado o zelar do peito
Amado por estar fascinado
Ainda que de longe
O coração esta
Completamente arrebatado.
A fase passa
Acostumado às verses do sonho
Busca o olhar ainda de madrugada
O tempo realmente passou
E aconteceu que hipnotizado
O poeta ainda continua
Na praia.