A viaje da praia.

Mar de veias na lua

Traçadas na réstia do dia

Vendo o azul negro chegar...

Por trás do horizonte desconhecido

A força de toda a natureza

Reclama as palavras de um poeta.

Cor das cordilheiras geladas

No infinito espaço celeste

O reflexo das estrelas

Pontuam essa noite criada

Onde o interprete da lua

Busca a face louca da quimera.

O tempo é quase sobrenatural

Vai se distanciando através da imagem

Nada se compara noturno

É sagrado o zelar do peito

Amado por estar fascinado

Ainda que de longe

O coração esta

Completamente arrebatado.

A fase passa

Acostumado às verses do sonho

Busca o olhar ainda de madrugada

O tempo realmente passou

E aconteceu que hipnotizado

O poeta ainda continua

Na praia.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 01/10/2006
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