SE EU MORRER AMANHÃ


Se eu morresse amanhã...
Em fragmentos de um canto em cordas de bronze;
Cântico do calvário, em duras lembranças,
Névoas vozes adormecidas de minha estância.

Se eu morresse amanhã, o último fantasma,
A primeira lágrima, o último tempo, num círculo vicioso,
Minha alma os aspirava em taça de coral,
Até o termino das horas mortais.

Há! Se eu morresse amanhã, como o louco amor moderno,
Iria eu em versos de lamentos, nos passos de sonhos mortos,
Repousar-me iria eu, em teu leito eterno.



belestevao
Enviado por belestevao em 15/09/2010
Reeditado em 18/09/2011
Código do texto: T2499377
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