Desnudo.

Bastas vezes foges de minha face.

Quando te desnudas e me encontras,

humilhado e livre és.

Humilhado, dizes?

Sim...

Estás sem tuas couraças

tecidas nos porões das ilusões...

E assim desnudo, livre te sentes.

Pobre menino,

tuas vestes de mentiras costuradas pesam.

Pobre menino, pequeno és...

Quero-te sempre despido

e puro.

Livra-te das inutilidades.

Encara a nua e crua realidade...

E eis que ali, na singeleza do novo dia,

como um bebê doce e puro,

espero-te.

Eu sou a Verdade.

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 13/09/2010
Reeditado em 16/02/2021
Código do texto: T2496410
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