APENAS UM POETA
 
Serei eu um poeta esquisito,
que com meus versos canto os desencantos,
de um mundo que é tão bonito,
eu, com meus versos, em forma de acalanto.
Serei talvez, um emissário triste
de um enlevo que se desenha assim:
o ser humano que insensato insiste
em destinar para a Terra um terrível fim.
Serei o arauto de tão boas novas,
de que o homem sensato e fecundo,
não exponha a Terra a duras provas,
deixando ao futuro um belo mundo.
Se tenho que parecer maldito, ai! de mim.
que pelo menos me ouçam – assim espero,
pois que escrevo esperando tanto assim,
felicidade para a Terra – é o que mais quero.
 
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Cônsul Poetas del Mondo - Fonseca – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 03/09/2010
Reeditado em 03/09/2010
Código do texto: T2476364
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