CONCLUDENTE

É nos anoiteceres

que Teu rosto me acolhe.

Rumo então ao infinito,

por entre liames da densa noite

que envolve o espírito,

e ascendo ao ápice do labirinto.

Faz-se carne a minha alma,

para apreender sua justa chama

de alvorecer

e percorrer essas vias dolorosas

e descobrir o por quê

de o espinho dar sentido à rosa.

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