(imagem Google)

Ode Aos Dispensáveis Louvores

Coloco a máscara subo no palco;
lá disfarço minhas dores;
meus rancores e dissabores;
meus devaneios avassaladores;
meus desejos e os torpores;
minhas idéias e meus amores;
meus gostares sem favores;
meus galgares incentivadores;
meus pensares questionadores;
o meu singular ser;
na incessante árdua busca de dispensáveis louvores;
retiro a máscara e me aconchego nos monossilares do meu camarim;
toda disfarçatez se evai com cheiro de gloss com tinta;
  Alí sim, o meu eu protagoniza o papel principal nos tablados de minhas mais reais intenções,o de ser verdadeiramente e sem persona incondicionalmente eu mesmo.
O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 27/08/2010
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2461917
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