BALANÇO
O balanço da rede me leva e traz
No gangorrar constante do tempo,
No sussurrante sopro do vento
No balançar tinhoso
De-se-viver.
A memória teimosa e traiçoeira me traz
Momentos e rostos, aromas e sons
Sorrisos, lágrimas e histórias
De-não-se-esquecer.
O impávido correr das horas me leva
Para o inefável turbilhão
Do vão
Do não-sei-onde,
Sem quando,
Sem porquê.
Oldney Lopes©
O balanço da rede me leva e traz
No gangorrar constante do tempo,
No sussurrante sopro do vento
No balançar tinhoso
De-se-viver.
A memória teimosa e traiçoeira me traz
Momentos e rostos, aromas e sons
Sorrisos, lágrimas e histórias
De-não-se-esquecer.
O impávido correr das horas me leva
Para o inefável turbilhão
Do vão
Do não-sei-onde,
Sem quando,
Sem porquê.
Oldney Lopes©