Opa, engoli o universo!
É longo o percurso percorrido
Por dealbos caminhos tortuosos
E depois de tantos transcorrido
Analiso meus passos gloriosos.
Opa!
Muito além do sol
Há uma estrela
Um bilhão de vezes
Maior!
O meu caminho que partia
De um a seta,
Perdeu-se na imensidão!.
Com saber se ainda estou?
Como achar que ainda sou?
Como vir o que eu mesma desminto?
Loucura, mas penso que sinto!
Mente que vaga
Que permeias
O que vês além
Das ilusões?
Explicações
De tontas menções?
Fantástico fulgor do belo
Foi o poeta que criou o universo
Quando ousou fazer versos!
Então, verso é o verbo
Da minha elucidação.
Tantos caminhos percorridos
Parados na mesma situação.
O sonho sonhou que viveu
E eu, com esse eu jocoso
Ainda acho glorioso
Ser parte dessa visão!
Idos transcorridos
Só na imaginação
Ou não!
Esse sol,
Um bilhão de vezes maior que o nosso
Entrou pelos meus olhos.
Agora me tornei
O buraco negro que engoliu
O universo!
Quando Einstein plantou a semente
E Hawking sonhou que a colheu,
Inexplicavelmente eu
No instante que penso com o olhar
Nunca paro de sonhar
Sem juízo, sem razão!