SINFONIA
Sozinho, as palavras me vão achegando.
Como um flasch de luz
O ocidente parece mais perto
O som nas entranhas salienta...
Tridentemente os ouvidos aguçam.
Ao tilintar de um copo sobre mesa
O espaço de uma cama
Outrora não é a cabeceira!
Desdenhando as emoções
Tida por um tempo remoto
O sangue fervilha
Os sonhos voltam, a carne padece!
Não é felicidade, nem mimo...
É o incorruptível ser, demente escrita.
Da desforra sem honra
Salientar as palavras acolhidas...
O bonito este emudecido
Cantam os pássaros nos galhos
Enquanto o choro vaga sobre olhos
Da partida sua, como eterna!
Por mais que os sonhos chegam
O tempo é vasto e tenro
Sem incumbência, sem notoriedade.
Esvai o ser, da crença...
Aos recôncavos de seus tuncos
O agradava com selos
Emudecia os lábios...
Hoje a mente.