SINFONIA

Sozinho, as palavras me vão achegando.

Como um flasch de luz

O ocidente parece mais perto

O som nas entranhas salienta...

Tridentemente os ouvidos aguçam.

Ao tilintar de um copo sobre mesa

O espaço de uma cama

Outrora não é a cabeceira!

Desdenhando as emoções

Tida por um tempo remoto

O sangue fervilha

Os sonhos voltam, a carne padece!

Não é felicidade, nem mimo...

É o incorruptível ser, demente escrita.

Da desforra sem honra

Salientar as palavras acolhidas...

O bonito este emudecido

Cantam os pássaros nos galhos

Enquanto o choro vaga sobre olhos

Da partida sua, como eterna!

Por mais que os sonhos chegam

O tempo é vasto e tenro

Sem incumbência, sem notoriedade.

Esvai o ser, da crença...

Aos recôncavos de seus tuncos

O agradava com selos

Emudecia os lábios...

Hoje a mente.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 17/08/2010
Código do texto: T2443831
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