VIAJOR DO TEMPO
Raios fulgurantes a me invadir
Palavras elevadas ao alto
Sentinelas do meu ser
Tempo de refletir
Colorir o coração de fé
Parece estranho
Viver no árido deserto
Tendo o oásis tão perto
Mas aqui estou
No silencio da solidão
A derramar-se meu coração
Tal gaivota sem direção
Pássaro migrante
A voar no horizonte
Não posso me deter
Preciso ir adiante
As grades do tempo vão se abrir
Sou um viajor com missões a cumprir
Semente germinada à desabrochar
Nas sendas de qualquer lugar