A Resposta
Pergunta vã...
Ridícula e inúltil.
Não questione o inquestionável!
Razões se explicam,
Sem perguntas tolas!
Respostas certas...
Serenas... soltas, bailam em brisas.
Degustam calmas, soprando o luar.
Sem a perfídia da melindrosa ânsia.
Sou teu temor do renegado olhar...
Por quê indagas se sóis resposta!?
Balas caladas... Oh vil desconfiança!
Sustentam os lábios ausentes palavras...
Não dialogo em torrentes chuvas!
Fazendo o louco pulsar mais depressa...
Em tempo excelso ao plano corrente.
Caro espírito tu sóis tão libertino!
Repito mais de um milhão de vezes...
O que procuras já não mais tu chegas!
Já eis o não da certeza vaga.
Extravagantes inquietações...
Suportam a carne espera conformada.
Se me desvenda perco os meus instintos...
Me deixas negra e solitária noite
Quando viajas a luz companheira!
Quantos lamentos, encovada a valia...
Não justifiques... não suplico fórmulas.
Sedentos passos... sem rugas passadas!
Entrego aos sono cansados pergaminhos.
Deixes pra trás o que fora nítido...
Sigas sem brasas perturbadoras...
Longínquo vives o equinócio lúdico...