Preludium II (Por dentro do véu - 2º ato)
Trepasso o véu dos sonhos
Planície verde, clarão D'aurora
No casebre ao longe, alguem espera
Entrais então profano, ja é hora
de Deixar fluir a essência contida
em teu íntimo alma implora
Despe-te do denso tormento
Aqui ja não és, o que foi outrora
E ao vislumbrar tão simples templo
Vejo, por dentro, o mais lindo palácio
Em teu seio, portais do mundo
No jardim,solo sagrado
Onde todas as vidas se encontram
No real ser contemplado.
Meu guia então, brada seu nome
Revelando antigo ditado
Abandona a noite e procura o dia
Teu corpo denso, já não é mais fardo
À sutil essência retornas
Já não estas mais sozinho profano
Pois eu caminho ao teu lado.