Preludium I ( A passagem - 1º ato)

O respirar árido se tolda

à leve brisa do vento

entre as janelas, cortinas soltas

apenas um, mais um momento

Onde esperar seja em mim alma

O leve brando descanso

fecho os olhos, coração para

me vejo deitado, ao cantar dos anjos

E no repouso celeste encontro

Um paraíso afinco sonhado

Nas quatro torres que entoam

O cantar de um antigo brado

Onde vejo o que sinto por dentro

Num astral devaneio esperado

A liberdade de um ser por inteiro

E não mais de um ser em pedaços.