HORAS MORTAS
Horas mortas,
Obscuro tormento...
Incontável momento
Que me cerceia a nulidade das coisas.
Na escuridão, em noite fechada,
Dos olhos meus, espreitada,
Pelo insone pensar.
Horas mortas...
Lapso temporal!
Perdidas...
No infindo silêncio da noite.
Nessas horas...mortas,
Todo pensar fragmentado
É insone flash.
Curto-circuito!
Que em vazio extremo
Coloca-me a divagar.