Guardiã do teu jazigo

É na liberdade que o amor se quer

Atrevido, esvoaçante, arrogante

Nele se ensaia a dança da morte

Mas se o amor for para a vida

Vale a pena ser consorte

Trago flores no meu regaço

Nos olhos só um palmito

Já me vesti de embaraço

Dei à luz estrelas cadentes

Pari-as com um só grito

Sou demente e obcecada

Prenúncio de incoerência

Ferida que não cicatriza

Delírio de adolescente

Sou eu tanto ou não sou nada

Morro antes de te finares

A mim já me destinaram

Ser guardiã do teu jazigo

Fana
Enviado por Fana em 11/06/2010
Código do texto: T2313428
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