O MAR ONDEAVA MINHA ALMA

O céu confeito, aberto

Sobejava o maior dos tetos

Ingênuo, fluía aclarado

Pintado d’um anil circunspecto

A espinha arrepiada...

Os pensamentos (Graças)

Esqueci-me de trazê-los...

Sagrava tudo por nada!

Era pela divina falta de mente

Que o firmamento não caia

Solene em minha cabeça

Nada pretendia, nem precisava...

Foi por pouquíssimo tempo...

Longe de casa, na areia da praia:

O mar ondeava minha alma

A conferir o cair da tarde