ERA A HORA SEXTA
ERA A HORA SEXTA
Victor Jerónimo
Era a hora sexta,
Um dia negro, como breu
Luzes brilhavam
e cegavam
o homem.
Naquele dia negro, como breu
os viajantes
estavam atemorizados
pois não viam
o horizonte.
Luzes brilhavam
amarelas e pálidas
furando o breu,
Das vidas
errantes.
E cegavam
as almas perdidas
que nessa hora
se aventuraram
nas ermidas.
O homem,
Esse cego errante
rejubilava
por mais sangue
ter vertido.
E a hora sexta, terminou.