ERA A HORA SEXTA

ERA A HORA SEXTA

Victor Jerónimo

Era a hora sexta,

Um dia negro, como breu

Luzes brilhavam

e cegavam

o homem.

Naquele dia negro, como breu

os viajantes

estavam atemorizados

pois não viam

o horizonte.

Luzes brilhavam

amarelas e pálidas

furando o breu,

Das vidas

errantes.

E cegavam

as almas perdidas

que nessa hora

se aventuraram

nas ermidas.

O homem,

Esse cego errante

rejubilava

por mais sangue

ter vertido.

E a hora sexta, terminou.

Victor Jerónimo
Enviado por Victor Jerónimo em 31/08/2006
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