Para amar de verdade
É preciso saber
Morrer
No derradeiro tempo...
Na esperança espúria
Renascida em sol maior
Abdicando da inércia
Da solidão.

E a morte, com sorte de criança
Passa a ser apenas a oração
De uma audição defenestrada,
Que ousamos invocar
Ao fim de um dia ilimitado.

...Sentimentos
Se jogando de cabeça
Contra a emoção do tormento
Do ser
Triste e desolado.

Acorrentando nossa liberdade
A um coração de paradigmas
Encarceiradamente alforriado
E feliz.