PINGOS DE SOL NA POESIA

Nunca antes brindara ao sol

Em versos dos meus poemas

Sentia só das estrelas, do luar

A luz, dom, magia de inspirar

Elas, estrelas mudas que ouço

Que ouvem os meus desatinos

Cedem ecos de minh’alma nua

Para fantasias em noite de lua

Conheço do sol, sua nobreza

Astro rei por toda excelência

No calor intenso que aquenta

Talvez meus versos afugenta

Nos ciclos que ora se alternam

Neste descanso que doa à noite

Louvo-lhe a luz que traz no dia

Vida, calor, em pura harmonia

Não tenha ciúmes das estrelas

Tampouco de meu amor a lua

É apenas amor transcendente

Ao sol amo de jeito diferente

Brindo-lhe em tempo, oh Sol!

Consagro-lhe em minha poesia

Ainda que inspiração nascente

Antes que se deite no poente

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 25/05/2010
Reeditado em 07/02/2015
Código do texto: T2278629
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