PINGOS DE SOL NA POESIA
Nunca antes brindara ao sol
Em versos dos meus poemas
Sentia só das estrelas, do luar
A luz, dom, magia de inspirar
Elas, estrelas mudas que ouço
Que ouvem os meus desatinos
Cedem ecos de minh’alma nua
Para fantasias em noite de lua
Conheço do sol, sua nobreza
Astro rei por toda excelência
No calor intenso que aquenta
Talvez meus versos afugenta
Nos ciclos que ora se alternam
Neste descanso que doa à noite
Louvo-lhe a luz que traz no dia
Vida, calor, em pura harmonia
Não tenha ciúmes das estrelas
Tampouco de meu amor a lua
É apenas amor transcendente
Ao sol amo de jeito diferente
Brindo-lhe em tempo, oh Sol!
Consagro-lhe em minha poesia
Ainda que inspiração nascente
Antes que se deite no poente