CREPÚSCULO
O negrume da Noite já é-me pálido
E a Morte, sua filha corre á mãe,
Muito antes o esquecimento se põe
Ao lado de uma noite escurecida.
Sim, esta Noite clara findará.
Longe, rosto mui pálido escondido,
Habitará qual segredos não fétidos:
Na luz dos tempos, enfim brilhará.
Odara, após do fim este eu tragar
E noutro tempo, quiçá, outro eu emergir,
Tenha deste eu ao menos uma lembrança.
Olho a Noite no Leste a se deitar,
Naquele leito este eu insiste em esvair
Num vagir confuso de criança.