POEMA Á MORTE

Querida morte

Muitos temem te encontrar

Como temer este encontro

Onde verei face a face

Aquele que sempre quiz amar

Ás vezes até fico a desejar

Este encontro salutar

Vejo-te ó Morte

Como início da verdadeira vida

Onde a felicidade não terá medida

Pois ei de para sempre contemplar

Aquele que sempre quiz amar

Quando chegar o meu grande dia

Em que a morte vier me chamar

Não gostaria que todos ficassem a se

lamentar

Quero alegria e esperança

Pois vou para os braços daquele que

Sempre quiz amar

Será que é presunção o céu desejar?

Sim, sei que sou imperfeita

Mas eu me ponho a lutar

Para um dia digna me tornar

E estar para sempre nos braços

D’aquele que sempre quiz amar

Oh , Morte!

Sabe o que ainda me faz aqui permanecer?

Saber que ainda nada fiz para o céu merecer

Poderei encontrar o meu amado de mãos vazias?

Nem nada ter para lhe oferecer?

Assim continuarei a minha missão

Nesta terra de exílio.

Até consumar a minha união

Com aquele que sempre quiz amar

nadianasci
Enviado por nadianasci em 04/05/2010
Código do texto: T2237200
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