POEMA Á MORTE
Querida morte
Muitos temem te encontrar
Como temer este encontro
Onde verei face a face
Aquele que sempre quiz amar
Ás vezes até fico a desejar
Este encontro salutar
Vejo-te ó Morte
Como início da verdadeira vida
Onde a felicidade não terá medida
Pois ei de para sempre contemplar
Aquele que sempre quiz amar
Quando chegar o meu grande dia
Em que a morte vier me chamar
Não gostaria que todos ficassem a se
lamentar
Quero alegria e esperança
Pois vou para os braços daquele que
Sempre quiz amar
Será que é presunção o céu desejar?
Sim, sei que sou imperfeita
Mas eu me ponho a lutar
Para um dia digna me tornar
E estar para sempre nos braços
D’aquele que sempre quiz amar
Oh , Morte!
Sabe o que ainda me faz aqui permanecer?
Saber que ainda nada fiz para o céu merecer
Poderei encontrar o meu amado de mãos vazias?
Nem nada ter para lhe oferecer?
Assim continuarei a minha missão
Nesta terra de exílio.
Até consumar a minha união
Com aquele que sempre quiz amar