Quase Uma Canção Para Hoje

Do futuro nada sei. Quem saberá?

Recordo passados espalhados

entre folhas mortas

no asfalto das megalópolis.

Perfumadas, as horas passam.

Definem estrelas,

alinham-se no horizonte dos olhos.

Desfilam as almas no escuro das salas.

Não tenho medo.

Tenho o riso largo e farto.

Aspiro o vermelho dos teus lábios

e solto a paixão

guardada colada no peito.

Passa o amor na claridade dos sonhos.

Canto ao mar,ao tempo, ao vento.

Sei que a vida vai e volta

abaixo do sol de cada dia.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 01/05/2010
Reeditado em 01/05/2010
Código do texto: T2230566
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