EM BUSCA DA PAZ
Vem! Agarra-me como loba voraz e faminta
Eu, que sou posto à mesa em tua homenagem
Explora-me! Entre nós, não há preconceitos
Tudo é permitido, não temos bobagens
Doma-me! Macula em auge o meu corpo
A ti, entrego-me, para que libertes a mim
Eu quero viver para sentir o prazer
Libertino, animal, desmedido, enfim...
Eleva-me em transe ao nirvana, ao ápice
E separa-me de toda e qualquer a razão
Guia-me por teu universo de caprichos
Algemas, chicote! Sou apenas instinto, então...
Solta-me [animal] para satisfazer o teu cio
Sem regras, tabus, medos ou preconceitos
Excitação é tudo o que há entre nós
Tesão além do lado esquerdo do peito
Mordisca meus lóbulos, pescoço e mamilos
E galopa faminta para qualquer direção
Palavras torpes e instintivos gemidos
Explodimos um n’outro, surge a paz então.