EM BUSCA DA PAZ

Vem! Agarra-me como loba voraz e faminta

Eu, que sou posto à mesa em tua homenagem

Explora-me! Entre nós, não há preconceitos

Tudo é permitido, não temos bobagens

Doma-me! Macula em auge o meu corpo

A ti, entrego-me, para que libertes a mim

Eu quero viver para sentir o prazer

Libertino, animal, desmedido, enfim...

Eleva-me em transe ao nirvana, ao ápice

E separa-me de toda e qualquer a razão

Guia-me por teu universo de caprichos

Algemas, chicote! Sou apenas instinto, então...

Solta-me [animal] para satisfazer o teu cio

Sem regras, tabus, medos ou preconceitos

Excitação é tudo o que há entre nós

Tesão além do lado esquerdo do peito

Mordisca meus lóbulos, pescoço e mamilos

E galopa faminta para qualquer direção

Palavras torpes e instintivos gemidos

Explodimos um n’outro, surge a paz então.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 25/04/2010
Código do texto: T2217942
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