MEU NOME É TEMPO!

 

 

Sou filha do vento e da brisa...

Meu enxoval foi de frisa...

Embalaram-me nas ondas do mar!...

 

Até que o manto da noite caiu...

E eu pude ver o que ninguém viu:

Fúria do tempo ninguém pode domar...

 

Que ele também enruga as almas...

Mas o que não cabe nas palmas...

O coração, é certo, pode abarcar!

 

E fui percebendo em todo o mundo...

Que em tudo, do simples ao profundo,

Pesa a quem a responsabilidade arcar!

 

 

Goiânia-GO, 20 de abril de 2010.