RECONTANDO  AMORES VÃOS
QUE SE FORAM AO VENTO
E ARREMATARAM SEU CORAÇÃO,
INTROSPECTA O POETA.

NO COVIL DOS SENTIMENTOS
DAS EMOÇÕES IRRIQUIETAS E VADIAS.

SENTADO NO PENULTIMO
DEGRAU DA ESCADA DA VIDA,
SOZINHO...
SEM A PAIXÃO A LHE DAR GUARIDA
OU O SIMPLES BEIJO (NO OLHAR)
DE RECONHECIMENTO.

SEM LUAR, SEM SOL, SEM FLORES
ABRAÇA ELE OS DISSABORES
EM UM SILENCIO ASSAZ
E VAGAROSAMENTE TRISTONHO,
DE SONHOS QUE PARTIRAM
FELIZES... EU SUPONHO.

E AINDA SE PERMITE SORRIR
DA VIDA,
DO MUNDO,
DA IMORTALIDADE
DA DOR...
E DE QUEM NUNCA
VERDADEIRAMENTE AMOU
O AMOR EM PLENITUDE.