MEDITAÇÃO ( medi tua ação )
Sob a aparência do tempo
Do espaço e da mobilidade
Encoberta está...
A realidade substancial...
A verdade fundamental!
Dimensão onde não há transitoriedade...
Nas profundas regiões...
Agasalhadas pela escuridão
Do silêncio criador...
Infinitude de minha inspiração...
Que me faz sentir tão forte...
Capaz de enfrentar os ferozes algozes
Da prisão imaginária...
Mas que por outras vezes...
Lança-me ao sentimento de impotência
E fragilidade diante de tamanha grandeza
Envolve-me então na reflexão...
Quanto à origem cósmica do Ser...
Mesmo antes do sujeito...
Ser marcado na ótica ilusionária...
Desta região tridimensional
Lugar de força ativa, criadora...
Emerge a Força Cósmica...
Que entra em cena...
Para escriturar sua história...
Na ronda dos tempos...
E que convoca o sujeito...
Ao reconhecimento de si e do outro
Na dualidade do bem e do mal
Na linha horizontal da vida...
Contínua vivência dual...
Estado de tristeza e alegria...
Arrasta o sujeito da mais imunda sarjeta...
Regiões dos mundos infernais...
Da psique humana...
Até aos palácios Lúmen de Lúmenes
Espaços de celebração...
Da consagração deste caminho...
No santuário oculto das conquistas...
Por méritos no coração!
Em constante movimento universal...
Imensurável, de intensa ação vibratória
O Ser ao cosmos retorna...
Ante percurso de suprema dor!
O Real nos toma enquanto sujeito...
Coduz-nos aos pés do verossímil...
Fala-nos do eterno presente incessante
Que não para de se inscrever...
Traz luz a consciência...
De estarmos compenetrados...
Na cosmogonia universal...
Nossa herança originária...
Contudo penetrar o Real
Seria ousada loucura...
Desestruturante até, suportar...
Enquanto sujeitos transitórios
Representantes da cena Criadora
Em estado de inconsciência
E de hipnótica inconsequência
A Revelação...
Dos Mistérios da Criação!
A Realidade se revela inefável...
Ao falarmos dela, não é mais realidade...
Nada se pede ao silêncio das regiões abissais...
Pois não pode ouvir nem falar...
Ao sensório-motor...
Intuição é a linguagem dos Titãs
E da Fonte Criadora...
Resta-nos assim, trabalhar, sentir, escutá-lo...
Quando em um lapso de tempo...
Pulsa em nosso íntimo surpreendentemente o Real!!!
Maria Alice Pinto
Escritos de 07/12/1989
Editado em 04/ 2010
Sob a aparência do tempo
Do espaço e da mobilidade
Encoberta está...
A realidade substancial...
A verdade fundamental!
Dimensão onde não há transitoriedade...
Nas profundas regiões...
Agasalhadas pela escuridão
Do silêncio criador...
Infinitude de minha inspiração...
Que me faz sentir tão forte...
Capaz de enfrentar os ferozes algozes
Da prisão imaginária...
Mas que por outras vezes...
Lança-me ao sentimento de impotência
E fragilidade diante de tamanha grandeza
Envolve-me então na reflexão...
Quanto à origem cósmica do Ser...
Mesmo antes do sujeito...
Ser marcado na ótica ilusionária...
Desta região tridimensional
Lugar de força ativa, criadora...
Emerge a Força Cósmica...
Que entra em cena...
Para escriturar sua história...
Na ronda dos tempos...
E que convoca o sujeito...
Ao reconhecimento de si e do outro
Na dualidade do bem e do mal
Na linha horizontal da vida...
Contínua vivência dual...
Estado de tristeza e alegria...
Arrasta o sujeito da mais imunda sarjeta...
Regiões dos mundos infernais...
Da psique humana...
Até aos palácios Lúmen de Lúmenes
Espaços de celebração...
Da consagração deste caminho...
No santuário oculto das conquistas...
Por méritos no coração!
Em constante movimento universal...
Imensurável, de intensa ação vibratória
O Ser ao cosmos retorna...
Ante percurso de suprema dor!
O Real nos toma enquanto sujeito...
Coduz-nos aos pés do verossímil...
Fala-nos do eterno presente incessante
Que não para de se inscrever...
Traz luz a consciência...
De estarmos compenetrados...
Na cosmogonia universal...
Nossa herança originária...
Contudo penetrar o Real
Seria ousada loucura...
Desestruturante até, suportar...
Enquanto sujeitos transitórios
Representantes da cena Criadora
Em estado de inconsciência
E de hipnótica inconsequência
A Revelação...
Dos Mistérios da Criação!
A Realidade se revela inefável...
Ao falarmos dela, não é mais realidade...
Nada se pede ao silêncio das regiões abissais...
Pois não pode ouvir nem falar...
Ao sensório-motor...
Intuição é a linguagem dos Titãs
E da Fonte Criadora...
Resta-nos assim, trabalhar, sentir, escutá-lo...
Quando em um lapso de tempo...
Pulsa em nosso íntimo surpreendentemente o Real!!!
Maria Alice Pinto
Escritos de 07/12/1989
Editado em 04/ 2010