A transcendentalidade da árvore.
Em meio à fumaça escondo meus sonhos,
desfarço meus pensamentos, distraio de mim essa chuva.
Por meio do sorriso eu disfarço,
alimento a serpente que mora no meu jardim.
Pelo meio do mundo ando devagar,
não procuro nada, embora diga que sim.
Assim meio morrendo eu vou suportando,
vou me fazendo de árvore, vou me frutificando, estendendo minhas raizes, vendo a vida, deixando o tempo saber de mim.
(de repente me pergunto o que é poesia transcendental)